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22 de janeiro de 2012

Revolución en el Parque Urbano



Fizemos ontem nossa segunda revolução e o local escolhido foi uma praça GIGANTE que tem na cidade chamada "Parque Urbano". É onde diversos tipos de pessoas passam a tarde, passeiam com os filhos e aproveitam pra degustar os pratos típicos daqui. Chegamos no fim da tarde e foi só a música começar pra vários curiosos chegarem perto. Como vocês podem ver pelas fotos nosso trabalho é meio que "pioneiro" nas ruas daqui - o povo não está acostumado e fica realmente surpreso quando descobrem que acima de tudo somos cristãos.





A história do Ariel



A história do Ariel é uma daquelas que pra sempre devo guardar no "bolso" pra compartilhar com as pessoas por onde passar - é um exemplo da presença da revolução do amor independente de palavras ou artes. Ele estava com seu filho (no colo) e o sobrinho passeando pelo parque quando viu nossos clowns e leu a placa "Abraço Grátis" - acredite, foi ele que veio pedir um abraço no filho dele!

Depois fui chegando mais perto pra puxar uma conversa e eu sequer comecei a falar e ele tampou o rosto com o chapéu... Ele não conseguiu conter as lágrimas e começou a chorar. Lembro que a criança não queria de forma alguma que eu visse essa cena e ficava tentando secar o rosto do pai. O Ariel começou a desabafar compartilhando os problemas que vem passando no casamento. Disse que quer muito se envolver com uma Igreja, estar na presença de Deus, mas em sua casa ele e sua esposa são muito divididos em todas as áreas (tanto espiritual quanto financeira). Ele estava muito triste, sem esperanças e pediu uma oração. Nós conversamos mais um pouco antes disso e Deus me mostrou que a revolução do amor estava sensível em todos a nossa volta - não é algo que precisemos falar, mas que estamos mostrando através de abraços e sorrisos.

Eu peguei todos os dados dele e ele já disse que aguarda uma visita do pastor no recém inaugurado estúdio fotográfico dele. Disse que quer conselhos, quer ser cuidado, que precisa de alguém para ajudá-lo.

Ontem, de alguma forma, fomos resposta de oração pra vida do Ariel e só por ele já valeu a pena sair do meu Brasil pra vir pra cá.

Até a próxima gente!
Lufe

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