A Paz Revolucionários, no sábado dia 16 foi o nosso dia de folga, onde o pastor e o irmão Wagner queriam que a gente fosse conhecer um lugar chamado “Ilha da Coroa”. Amanheceu chovendo e achamos que não daria certo, mas quando a chuva diminuiu lá fomos a um passeio de canoa até a ilha. Foi um dia de confraternização, mas também de evangelismo porque havia algumas pessoas da comunidade que nos chamaram pra jogar futebol: Bahia x Maranhão. Ali fizemos relacionamentos e convidamos as pessoas para nos acompanharem nas revoluções. Na volta, devido ao rio que estava vazando a canoa encalhou e tivemos que descer e caminhar mais de uma hora até a casa do pastor. Precisávamos correr, pois a noite teríamos a Escola Bíblica de Férias. Mas a chuva chegou mais uma vez e a EBF foi remarcada para a segunda-feira.
No domingo realizamos a Conferência Vamos Salvar o Planeta com a abertura do street, a palavra da noite com Arthur com o tema “Amor ao Próximo”, apresentamos “Everything” e encerramos com “Nunca se está só”. Todos fomos impactados pelas apresentações, foi muito bom ver a igreja cheia, irmãos que não estavam mais indo voltaram, outros jovens que foram convidados também estavam lá e isso nos motivou cada vez mais.
Na segunda realizamos alguns impactos na feira, ali tivemos experiências pessoais bem interessantes: alguns não ligavam, mas outros ficavam impressionados com a nossa forma de evangelismo criativo. Recebemos até convite de pessoas pra realizarmos impactos em outros bairros da cidade e o mais incrível é que essas pessoas nem eram evangélicas, como a Érica. Nessa feirinha havia pessoas de Pernambuco e de outras cidades da Bahia e foi um momento de entramos em contato com diversas pessoas.
À tarde fomos ao Asilo, devido ao evangelismo na feira, só conseguimos chegar lá até às 16:30 e tínhamos que sair às 17:00, mas a diretora viu que os internos estavam tão felizes com a nossa visita que nos permitiu chegar lá até às 18 horas. Nesse asilo haviam muitas pessoas debilitadas e as apresentações não foram possíveis então resolvemos ir de quarto em quarto fazendo abordagem individual. Conhecemos pessoas tão maravilhosas que contavam histórias emocionantes: Havia um senhor, o seu Lobo que já estava lá há 26 anos, isso nos cortou o coração.
Era emocionante ver a alegria de cada um deles: o seu Cosme chorou em saber que éramos do Maranhão e estávamos ali para visitá-lo e segurar as lágrimas foi o nosso maior desafio. Havia uma fisioterapeuta – Juliana - que saiu de lá há 3 meses, mas isso não impedia que ela fosse visitá-los e até levou uma muleta para um senhor. Ela também ficou emocionada com o nosso ministério e se interessou para conhecer e ali foi uma oportunidade de gerar relacionamentos.
O mais difícil foi a hora de ir embora, porque eles nos perguntavam quando iríamos voltar, pois deixaríamos saudade. Aquele lugar ficou marcado de uma forma especial e saímos de lá felizes e emocionados pelo que Deus tinha feito ali.
De lá fomos a praça do Riachuelo para fazer a tão esperada EBF e nos preparamos para mais uma longa caminhada, mas que sabíamos que mais uma vez valeria a pena. Chegamos na praça e vimos a esposa do irmão Wagner, a Sandra, chegar com os seus cincos filhos e mais dez crianças de sua rua, mulher de coragem em levar tanta criança sozinha. Primeiro tivemos as apresentações de clown, depois circo com pirofagia e malabares. No segundo momento dividimos em quatro grupos: Leandro e Rainon eram responsáveis pela recreação; Eu e Raynara pelas músicas infantis; Stela e Arthur pela história do livro sem palavras e fazer a entrega das pulseiras confeccionadas pelas próprias crianças e a Pastora Rose ficou responsável pela entrega do Livro da Vida. Fizemos um sistema de rodízio onde as crianças passavam por todos os grupos.
Havia também os que estavam nos bastidores confeccionando as pulseiras como o irmão Wagner, o Pastor Eric, Vinícius e até alguns pais se disponibilizaram para nos ajudar. Os pais agradeceram por tudo que estávamos fazendo e mesmo depois do término ficamos por muito tempo brincando e conversando com as crianças.
Como já havíamos feito apresentações naquela praça muitas pessoas nos cumprimentavam,alguns se mostravam dispostos a ajudar, outros queriam conversar e saber mais sobre a gente e assim tivemos mais um momento de agradecimento pelas coisas que Deus tinha realizado em cada lugar que passamos.
Abraços a todos,
Por Lary Abreu
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